domingo, 26 de abril de 2009
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 24/04/2009:

Esta semana a mídia especializada em Tecnologia da Informação divulgou a compra da Sun pela Oracle, numa transação de ações que envolveu 7,4 bilhões de dólares.

Sun Microsystems
É uma empresa fabricante de computadores, semicondutores e software com sede em Santa Clara, Califórnia, no Silicon Valley (Vale do Silício). O nome Sun vem de Stanford University Network (Rede da Universidade de Stanford).

Os produtos da Sun incluem servidores e estações de trabalho baseados no seu próprio processador SPARC e no processador Opteron, da AMD, nos sistemas operacionais Solaris e Linux, no sistema de arquivos de rede NFS e na plataforma Java.

Oracle Corporation
O Oracle é um SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) que surgiu no fim dos anos 70, líder de mercado. Além da base de dados, a Oracle desenvolve uma suíte de desenvolvimento chamada de Oracle Developer Suite, utilizada na construção de programas de computador que interagem com a sua base de dados.

A Oracle também criou a linguagem de programação PL/SQL, utilizada no processamento de transações.

O que a Oracle quer da Sun
"A aquisição da Sun transforma a indústria de TI, combinando o supra-sumo dos softwares corporativos e sistemas de computação de missão crítica", disse Larry Ellison, diretor da Sun.
"A Oracle vai ser a única empresa que poderá projetar um sistema integrado onde todas as peças se ajustam e trabalham juntas. O custo de integração para os nossos clientes cairá, enquanto a performance, confiabilidade e segurança aumentarão. Há vantagens substanciais na compra de dois ativos da Sun: Java e Solaris."

"Java é uma das marcas mais conhecidas do setor e possui a maior gama de tecnologias implantadas da indústria de informática. O sistema operacional Solaris é a principal plataforma para a base de dados Oracle nas grandes empresas, e tem sido por um longo tempo. Com a aquisição da Sun, a Oracle poderá otimizar o banco de dados para algumas das funcionalidades de ponta do Solaris."

Portanto, está aí a dica para quem quiser entrar no mercado de desenvolvimento. Tanto a linguagem Java quanto o banco de dados Oracle requerem muita dedicação para aprendê-los, treinamento especializado e certamente alguns anos para dominá-los, mas a chance de sucesso é grande para quem persistir.


Sites da semana: www.sun.com e www.oracle.com
Frase da semana: “Terra à vista!” – Pedro Álvares Cabral

Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 03/04/2009:

Semana passada eu citei algumas profissões da área de Tecnologia da Informação (TI). Hoje vou mencionar algumas maneiras de iniciar os estudos na área desejada.

Se você for realmente iniciante, ou seu filho, neto, primo, etc., é importante que adquira bons fundamentos básicos, como instalar um Sistema Operacional (comece pelo Windows, pra não se complicar muito), dominar o uso de editores de textos e planilhas, configurar acesso a Internet e recebimento de e-mails, gravar CDs, editar fotos, instalar antivírus, configurar firewall e outras tarefas triviais. 
Dica: existem cursos gratuitos no Senac e outras escolas sobre esses assuntos.

Depois de dominar essas tarefas básicas, escolha a área que deseja atuar: desenvolvimento, testes, manutenção de hardware, gerenciamento de redes ou até uma área que me esqueci de citar semana passada: DBA (Database Administrator, ou Administrador de Banco de Dados), muito valorizada nas médias e grandes empresas (valeu pela lembrança, De Paula).

Para todas as áreas existem formas tradicionais de adquirir conhecimento. Posso citar:
* Cursos superiores
* Cursos técnicos
* Cursos de Extensão Universitária
* Cursos de curta duração em escolas especializadas
* Livros
* Vídeo Aulas
* Aprender com os pais e amigos

É recomendável fazer um curso superior para adquirir bons fundamentos na área escolhida, além de ser pré-requisito para a maioria das vagas de TI. Porém, cursos superiores são generalistas e dão uma visão abrangente, exigindo paralelamente algumas das outras formas citadas acima, além de requererem um grande investimento financeiro e alguns anos para sua conclusão.

Felizmente, possuímos hoje uma excelente ferramenta para aprender essas e outras profissões,conhecer pessoas que possuem as mesmas dúvidas, perguntar e responder rapidamente, ter acesso ao conteúdo equivalente a milhares de bibliotecas (e além – que não está nas bibliotecas): a Internet.

Vi essa semana uma entrevista com Henry Jenkis, pesquisador do MIT (Massachussets Institute of Technology) autor de diversos livros, entre eles “A Cultura da Convergência”, e ele falou que em culturas mais antigas alguns pensadores detinham o conhecimento científico das diversas comunidades existentes, pessoas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Galileu e outros. Na “Cultura da Convergência” digital que vivemos, Jenkis falou que “cada membro de uma comunidade possui acesso a todo o conhecimento daquela comunidade”, e é a mais pura verdade.

Hoje qualquer um pode disponibilizar conhecimento em blogs, fóruns, redes sociais (Orkut, MySpace), Youtube, etc. Existe a “cultura” gerada pela indústria de mídia, formatada, focada no consumo, top-down, e a cultura gerada de baixo pra cima, bottom-up, gerada pelos usuários. Caso você ainda não tenha percebido, essa é uma legítima revolução.

Desenvolva o hábito de pesquisar na Internet sobre qualquer assunto que tenha dúvida.

Aprenda inglês. É sério: pense em quanto conteúdo está inacessível a pessoas que não sabem inglês. Tenha sempre um dicionário à mão, seja ele impresso ou digital. 
Dica: http://translate.google.com

Para finalizar, como sou da área de desenvolvimento de software, vou deixar um pequenoroteiro pra quem gosta e quer iniciar nessa área. Faça cursos rápidos, leia livros e pesquise muito na Internet:
1. Aprenda lógica de programação e uma linguagem Orientada a Objetos, como Java ou C#
(Delphi não está mais “na moda”, mas ainda tem um bom mercado, assim como C++)
2. Aprenda a utilizar banco de dados relacionais (Oracle, SQL Server, MySQL, PostgreSQL...)
3. Aprenda desenvolvimento web (Java, Asp.Net, PHP, Javascript, Flash...)


Site da semana: http://translate.google.com – dicionário e tradutor de texto e sites online.
Frase da semana: “A maneira mais fácil de prever o futuro é inventando-o” – Alan Kay 
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 27/03/09:
Frequentemente alguém pergunta para o “pessoal da informática” onde trabalhamos e o que fazemos. À primeira vista parece algo tão simples de responder, mas acreditem: não é.

A complexidade na verdade está em explicar o que fazemos: se simplesmente respondemos, por exemplo, que somos Analistas de Sistemas ou Programadores, 90% das pessoas continuam esperando o resto da resposta: uma descrição do que é essa atividade. São profissões novas, surgidas a partir da década de 70, desconhecidas de muitos, mas que já impactam na vida de todos nós.

Pois bem: aqui está uma lista de profissões relacionadas à Tecnologia da Informação (TI), também chamada de Informática por muitos anos:
* Analista de Sistemas: define os requisitos de um programa de computador que será desenvolvido ou alterado. Requisitos são as funcionalidades do sistema, ou seja, o que ele deverá fazer e como se comportar.
* Engenheiro de Software: é uma versão mais complexa e “atualizada” do Analista de Sistemas, pois ele utiliza sólidos conceitos de engenharia de software, metodologias científicas e ferramentas para criar componentes que conversam com outros componentes, e estes formarão o sistema.
* Programador: escreve código em alguma linguagem de programação (Ex.: Java, Delphi, C, PHP). O que ele deve escrever é definido pelo Analista ou Engenheiro.
* Analista ou Engenheiro de Testes: baseado no trabalho do Analista de Sistemas ou do Engenheiro de Software especifica casos de teste para o sistema ser considerado como aprovado para ser utilizado pelo cliente. Necessita de um amplo conhecimento de como o sistema deve funcionar.
* Testador: executa os casos de teste, ou seja, utiliza o sistema seguindo a documentação existente e verifica se o mesmo se comporta conforme o resultado esperado.
* Web Designer: cria layout de web sites, o que é visto pelo usuário. Trabalha com softwares gráficos (ex.: Photoshop) e seu trabalho é complementado pelos programadores.
* Analista de Suporte Técnico: define procedimentos e cria documentos para agilizar o atendimento aos clientes de um determinado software ou hardware. É o responsável por prover uma solução para novos problemas, seja definindo novos procedimentos ou repassando aos programadores para correção do sistema ou produto.
* Atendente de Suporte Técnico: atende o cliente via telefone, e-mail, MSN, etc. Segue os procedimentos definidos pelo Analista de Suporte.
* Administrador de Redes ou Infra-Estrutura de TI: responsável pelo correto funcionamento de todos os computadores de uma organização e sua intercomunicação. Deve ser especialista em Sistemas Operacionais, protocolos de rede e segurança de sistemas.
* Gerente de Projetos de TI: coordena pessoas para atingir um objetivo específico com um determinado custo e espaço de tempo. O objetivo pode ser desenvolver um novo sistema, uma alteração, a implantação de um sistema ou equipamento adquirido, por exemplo.
* Técnico de Manutenção de Hardware: conserta e configura computadores e outros equipamentos de informática.

Em pequenas e médias empresas é comum o acúmulo de papéis, por exemplo, Analista de Sistemas e Programador, Analista e Atendente de Suporte, Técnico de Manutenção de Hardware e Administrador de Redes.

Certamente existem muitas outras profissões relacionadas à área, mas estas são as mais conhecidas e requisitadas nas empresas da região. Semana que vem eu vou falar como adquirir conhecimento para algumas dessas profissões.


Site da semana: www.gizmodo.com.br
Reclamação da semana: TV por assinatura Sky. A programação básica é muito cara para o que oferece.
Frase da semana: “Não existe crise. Desligue a TV, estude e trabalhe.” – Empresário brasileiro desconhecido (que talvez tenha TV por assinatura também)

terça-feira, 7 de abril de 2009
na primeira aula do MBA em Administração de TI da Unisinos que estou cursando assistimos ao filme "Ponto de Mutação" (Mindwalk, EUA, 1990), de Berndt Capra, irmão do autor do livro homônimo em português (The Turning Point, EUA, 1982), Fritjof Capra.


no filme, um artista, uma cientista e um político conversam sobre suas crises existenciais e a cientista, que na realidade é uma representação do próprio autor do livro, fala sobre a diferença entre o pensamento mecanicista (física newtoniana) e o pensamento sistêmico (física "moderna").

após assistir o filme, debatemos sobre as mensagens captadas:
no pensamento mecanicista representamos a natureza com matemática, raciocinamos de forma analítica, ou seja, decompomos o todo até que seja possível atacar a parte que apresenta o problema e depois remontar o todo.

esse tipo de pensamento apresenta grande sucesso para tratarmos de "coisas" que podemos ver, porém Einstein surgiu com a teoria da relatividade e a fisica quantica e "detonou" esse pensamento quando tratamos de outros fenômenos.

ainda observamos que o pensamento mecanicista defende uma ação intervencionista, ou seja, quando algo possui um problema, o corrigimos. o pensamento sistêmico atua na prevenção (ou mitigação, diminuição das consequencias) de possíveis problemas.

mecanicista = partes, objetos, hierarquias, quantidade, controle
sistêmico = todo, relacionamentos, redes, qualidade, cooperação

a mim, particularmente, chamou a atenção uma citação à célebre frase de William Blake, que deu origem ao nome da banda The Doors: "Se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem tal qual o é: infinito". Jim Morrison frequentemente a citava.

no final do século XX a Administração também sente dificuldade de manter o pensamento mecanicista frente a crescente dinâmica e complexidade da realidade organizacional.
fonte: aulas e apostila "Modelagem e Pensamento Sistêmico" - Prof. Dr. Aurélio Andrade, Unisinos*


O pensamento "sistêmico" é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, em contraposição ao pensamento "reducionista-mecanicista" herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Bacon e Newton. O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, mas acredita que ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano, e por isso deve ser desenvolvida conjuntamente com a subjetividade das artes e das diversas tradições espirituais. É visto como componente do paradigma emergente, que tem como representantes cientistas, pesquisadores, filósofos e intelectuais de vários campos. Por definição, aliás, o pensamento sistêmico inclui a interdisciplinaridade.
fonte: wikipedia

O método sistêmico é um conjunto de passos sistematizados que nos leva a aplicar o Pensamento Sistêmico de maneira organizada, de modo que a cada passo se atinjam resultados que servem como entradas nos passos subseqüentes. Com a evolução do processo, aprofunda-se a aprendizagem sobre uma situação de interesse. Com o uso do método, mantém-se a direção nos objetivos intermediários e finais, mas alcança-se um subproduto maior: aprendizagem e desafio aos modelos mentais que impedem uma visão mais ampla e a sustentabilidade das soluções.

Os Níveis de Percepção
Como se construiu o método sistêmico? O método sistêmico é um instrumento constituído ao longo da história do uso do Pensamento Sistêmico em organizações. Ele está sendo moldado desde os tempos da formação do campo da Dinâmica de Sistemas.

Uma versão simplificada deste método foi apresentada por Senge em 1995. Chamado de Narração de Histórias, o método implicava a necessidade de um aprofundamento da percepção humana sobre a realidade. De acordo com esta idéia, a realidade é estruturada em camadas. Estas camadas requerem níveis diferenciados de percepção. Uma visão superficial só percebe as “pontas de iceberg” da realidade. Na medida em que adotamos atitudes e instrumentos mais elaborados de percepção, “mergulhamos” no entendimento desta realidade, até seus níveis mais essenciais.




Arquétipos (grego arché: principal ou princípio. é o primeiro modelo de alguma coisa.)

Filosofia
O termo "arquétipo" é usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as idéias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Nas filosofias teístas o termo indica as idéias presentes na mente de Deus

Psicologia analítica
Arquétipo, na psicologia analítica, significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. C. G. Jung usou o termo para se referir aos modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique.
Eles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente. Jung deduz que as "imagens primordiais", um outro nome para arquétipos, se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Eles se encontram isolados uns dos outros, embora possam se interpenetrar e se misturar.


Modelos mentais são representações práticas de partes da realidade. São como modelos em pequena escala internos (na mente), os quais são usados para antecipar eventos, entender como as coisas funcionam, explicar o mundo etc. São basicamente representações mentais da realidade.

É importante entender que modelos mentais são aprendidos através da experiência do indivíduo, isto é, eles podem ser mudados, não são universais, nem inatos. São construídos principalmente pela experiência individual. Como os indivíduos estão inseridos em determinada cultura, os indivíduos desta cultura compartilham os mesmos ou semelhantes modelos mentais acerca de porções da realidade.

De forma geral, estas representações são distorcidas (mudamos a experiência), generalizadas (tomamos parte como o todo) e seletivas (omitimos partes da realidade). A representação nunca é igual ao representado, é sempre uma simplificação (não existe um mapa de escala 1:1), ou em outras palavras: "o mapa não é o território". Porém, embora a representação seja sempre simplificada, agimos na realidade, tendo estas representações como referências.


saiba mais:

*esta postagem é uma resenha de conteúdo de terceiros. os direitos dos trechos citados são reservados aos respectivos autores
segunda-feira, 6 de abril de 2009
artigo interessante pra quem quiser dicas de como aprender alemão pela Internet, disponibilizado pelo DAAD (Deutscher Akademischer Austausch Dienst, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico):
"Aprender alemão com a internet" - Prof. Dr. Klaus Michael Barth

o artigo apresenta uma série de links úteis para os interessados

www.dw-world.de/brazil
www.ard.de
www.zdf.de
www.deutsch-uni.com
www.slf.ruhr-uni-bochum.de/etandem/etindex-en.html
www.goethe.de/lrn/duw/deindex.htm
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 20/03/09:

Continuando o assunto da semana passada, vou falar sobre Riscos ao utilizar a Internet.

Você pode se incomodar bastante se:
• Seu trabalho, fotos e músicas sumirem do disco rígido
• Tiver sua conta no banco invadida
• Alguém acompanhar remotamente e sem qualquer vestígio tudo o que você faz no computador, incluindo o que digita, acessa, fala, ouve e até a imagem do monitor
• Alguém roubar suas senhas de e-mail, MSN, Orkut e se passar por você em conversas com outras pessoas
• Tiver seus e-mails redirecionados para milhões de pessoas

Internet é algo que acrescenta tanto às nossas vidas que mesmo correndo esses e muitos outros riscos não nos importamos de utilizá-la. Vamos relembrar a fórmula de cálculo do risco:

Risco = Ameaças x Vulnerabilidades x Impacto

Exemplificando:
Ameaças: Hackers, vírus, trojans, raios, queda de luz, usuários descuidados ou mal intencionados...
Vulnerabilidades: Sistema operacional, navegador, antivírus e/ou firewall desatualizados, ausência de backup, sistema infectado, ausência de no-break...
Impacto: Indisponibilidade de alguma informação importante temporariamente ou definitivamente, perda de negócios, exposição difamatória, roubo de dinheiro da conta...

Como diz a matemática: se multiplicarmos qualquer número por zero, o resultado será zero. Ameaças não podemos controlar, pois elas existem e irão surgir novas diariamente. Impacto sempre irá existir, nem que seja perder algumas horas restaurando cópias de segurança ou reinstalando o sistema operacional. Podemos predeterminar algumas providências a tomar caso algum incidente ocorra, e assim perder menos tempo e dinheiro resolvendo. Chamamos isso de Ações de Contingência. Mas onde nós podemos e devemos agir para diminuir consideravelmente o risco é nas Vulnerabilidades.

Observe os seguintes cálculos, substituindo as variáveis da fórmula:
Risco = 10 x 10 x 10 .... ou seja, Risco = 1000
Risco = 10 x 0 x 10 .... O resultado será 0.

Um sistema nunca é 100% seguro, portanto, sempre haverá vulnerabilidades mesmo que ainda não tenham sido descobertas. Então o Risco nunca será zero, ou pelo menos não por muito tempo. Apesar de não conseguirmos nos precaver 100% e para sempre das ameaças, podemos diminuir consideravelmente a nossa exposição e também o tempo perdido em caso de sinistros.

No site que indiquei semana passada (http://cartilha.cert.br) e aqui mesmo no jornal você encontra muitas dicas para se proteger. Recomendo a leitura e aplicação das soluções.

Agora observe novamente a fórmula do risco e esqueça que estamos falando de Internet. Então, pense: em que outras áreas da sua vida o mesmo conceito pode ser aplicado?

Pra finalizar, um último alerta: usar pen drives em locais públicos é extremamente arriscado (muitas ameaças e total vulnerabilidade). Se você não puder evitar, pelo menos certifique que o seu computador esteja o mínimo vulnerável possível quando utilizar o pen drive nele.

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Site da semana: www.computerworld.com.br
Frase da semana: “As empresas devem funcionar como orquestras, e não como exércitos.” – Peter Drucker
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Atualização 02/04/2009: Blog sobre segurança "Negócio de Risco", mantido pela Microsoft


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