quarta-feira, 1 de julho de 2009
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 05/06/2009:


Certificações de TI

Certificação é uma forma de comprovar os conhecimentos em determinado assunto ou produto. Servem como complemento à formação de um profissional e cada vez mais as empresas estão exigindo este tipo de comprovação em suas contratações para cargos que exigem qualificação especializada.

Algo peculiar nas certificações é que não exigem que seja feito um treinamento oficial, ou seja: se você é autodidata, pode estudar da forma e no local que achar mais apropriado e depois realizar a(s) prova(s). As duas maiores empresas de certificação mundiais são a Pearson VUE e a Prometric. Elas disponibilizam as provas em formato eletrônico, que são aplicadas em instituições credenciadas. Aqui no RS podemos realizar as provas na Sisnema (www.sisnema.com.br), em Porto Alegre, por exemplo.

Segue uma lista de certificações altamente valorizadas no mercado de TI:

Java (www.sun.com.br/edu)
  • Sun Certified Java Associate (SCJA), Programmer (SCJP) e Developer (SCJD)
  • Sun Certified Mobile Application Developer (SCMAD)
  • Sun Certified Enterprise Architect (SCEA)

Oracle (www.oracle.com.br)
  • Níveis: Associado, Profissional e Master
  • Assuntos: Banco de dados, Middleware, Aplicações e Linux

Microsoft (www.microsoft.com.br)
As certificações da Microsoft são muito valorizadas pelo mercado e basicamente se dividem entre Infra-estrutura de TI e Desenvolvimento, abrangendo sua vasta gama de produtos.
  • Série de Tecnologia (Microsoft Certified Technology Specialist - MCTS)
  • Série Profissional (Microsoft Certified IT Professional ou Microsoft Certified Professional Developer)
  • Série Master (Microsoft Certified Master)
  • Série de Arquitetos (Microsoft Certified Architect - MCA)

Cisco (www.cisco.com.br)
As certificações da Cisco são citadas em qualquer lista de "certificações quentes". São certificações voltadas a infra-estrutura de rede.
  • Níveis: Associado, Profissional e Especialista:
  • Assuntos: Routing and Switching, Design (de arquitetura de redes), Network Security, Service Provider, Storage Networking, Voice e Wireless

ITIL (www.itsmf.com.br e www.itsmfi.org)
Melhores práticas de gerenciamento de TI. A Versão 3 apresenta os níveis:
  • Foundation, Intermediário, Avançado e Final (Advanced SM Professional Diploma)

Linux Professional Institute (LPI) (www.lpibrasil.com.br)
  • Certificação LPIC (níveis 1 a 3)

Project Management Institute (PMI) (www.pmtech.com.br)
Certificação em Gerenciamento de Projetos de qualquer área (TI, Engenharia Civil, Governo, etc). Por sua abrangência e possibilidade de aplicação em qualquer tipo de projeto, é muito valorizada.
  • Project Management Professional (PMP)

Unified Modeling Language (UML) (www.omg.org)
  • Níveis: Fundamental, Intermediário e Avançado


Frases da semana: “Imitação é uma forma de demonstrar admiração”; “Copiar o bom é melhor que inventar o ruim”
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 22/05/2009:

Música, computadores e videogames

Li aqui no Progresso semana passada sobre a possível organização de um torneio do jogo de videogame Guitar Hero e fiquei pensando sobre a evolução dos videogames, pois coincidentemente falei nesta coluna sobre os jogos de Nintendo (NES) 8 bits.

Naquela época os jogos lembravam - no máximo - desenhos animados. Suas músicas eram em formato MIDI, ou seja, uma representação digital dos sons dos instrumentos. O formato MIDI não suporta reprodução de voz, é como se o videogame ou computador “lesse uma partitura” e a reproduzisse com seu banco de instrumentos. Este formato foi muito usado recentemente nos celulares que suportam os chamados “toques polifônicos”.

Lembrei também que nesta época, além de jogar videogame, eu comecei a tocar violão e guitarra, pois sempre gostei de escutar música e prestava muita atenção nesses instrumentos. Tenho constatado que os adolescentes de hoje, em geral, também demonstram grande afinidade por esses elementos: música, computadores e videogames.

Hoje os videogames se assemelham a filmes e as músicas são em formato MP3 ou assemelhados, que reproduzem com fidelidade a gravação original, oferecendo uma experiência muito mais agradável. A interatividade também evoluiu bastante. Por exemplo, no jogo Guitar Hero que citei anteriormente, o jogador deve reproduzir a sequencia de “notas” enquanto toca ao fundo uma música, e é possível utilizar uma mini-guitarra para controlar o jogo no lugar dos controles convencionais. Há também o Rock Band, onde além da guitarra é possível tocar bateria, baixo e cantar!

Tenho visto relatos de campeonatos de Guitar Hero e Rock Band, onde centenas de jogadores se reúnem, é montado um palco - exatamente como em um show de rock, o jogo é projetado em um telão e o som rola nas caixas normalmente, como se uma banda estivesse tocando.

Já ouvi opiniões divergentes de músicos sobre esse jogo: Alguns acreditam que nada substitui o prazer de aprender um instrumento, tirar aquele som favorito, montar uma banda e se apresentar num palco. Realmente, eu posso falar que é uma sensação indescritível. Mas também temos que reconhecer que o Rock vinha perdendo seu espaço entre os jovens, sendo substituído por músicas eletrônicas, pagode, axé, sertanejo, emotional hardcore, etc., e estes jogos vem retomando o gosto por bandas que fizeram sucesso em décadas passadas e que muitas vezes os adolescentes nunca ouviram falar. Acabam conhecendo no jogo e ao ouvir no rádio em algum programa de clássicas do rock exclamam: “Esta música tem no Guitar Hero!”.

Na verdade, o que todos buscamos é diversão, e a tríade música + computadores + videogames é uma das formas que mais me atrai.


Site da semana: www.guitarhero.com e www.rockband.com

Frase da semana: “Se vi mais longe foi por estar sobre os ombros de gigantes” – Isaac Newton
Este artigo foi publicado no Jornal O Progresso de Montenegro em 01/05/2009:

Web Games: jogos gratuitos para jogar de qualquer computador com acesso a Internet, sem necessidade de instalação

Tenho falado rotineiramente aqui nesta coluna sobre Tecnologia da Informação, mercado de trabalho, dicas e oportunidades nessa área. Hoje vou acabar com a sua produtividade, para balancear um pouco, afinal “a gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte”.

Há alguns anos eu conheço alguns sites de jogos online, os chamados Web Games. São jogos que podem ser jogados em qualquer browser, de qualquer computador que possua acesso à Internet. Normalmente são desenvolvidos em Flash, com recursos mais simples e jogabilidade muito menos complexa que os atuais jogos para PC e consoles, como Playstation 1, 2 e 3, Xbox, Wii, mas são bons passatempos. A minha esposa, Juliani, adora e sempre que ela acessa a Internet e possui uma folga na agenda passa alguns minutos jogando.

Vou listar alguns sites que eu conheço e mantenho na minha lista de Favoritos do delicious (http://del.icio.us), apesar de não ter conseguido tempo para visitá-los atualmente:

· http://games.terra.com.br/webgames

· http://jogos.clickrbs.com.br

· http://jogos.globo.com

· http://factory.lego.com

· http://www.kongregate.com/games/Shinki/super-crazy-guitar-maniac-deluxe-3

· http://www.freeonlinegames.com

Web Games para trintões nostálgicos

Nós, trintões nostálgicos que crescemos nos anos 80, hoje estamos em pleno exercício das nossas atividades profissionais e, portanto, possuímos pouco tempo para nos dedicar a esses passatempos (assim espero). No final da década de 80 e início da década de 90 tenho certeza que muitos de nós jogamos os jogos para o console Nintendo (NES). Eu tinha um Top Game da CCE, que aceitava os cartuchos “grandes”, do Nintendo Americano e os cartuchos “pequenos”, do Nintendo Japonês. Era uma revolução em relação aos Atari, febre no início dos anos 80 que atraía crianças e adultos. Passei muitas horas estimulando meu raciocínio e habilidade motora com esses jogos.

Já circulam por aí há muitos anos os famosos Emuladores para rodar no PC, onde baixamos as ROMs (arquivos contendo os programas dos jogos) e a utilizamos como se fosse a console original. Mas a dificuldade está em instalar o Emulador, configurar os controles, baixar as ROMs e conseguir fazer tudo isso funcionar sozinho, sem pedir ajuda aos filhos ou aos “caras da informática”. Pois esta semana encontrei um site que disponibiliza online e gratuitamente centenas de jogos para o Nintendo 8 bits:

· http://www.everyvideogame.com/arcade.php?mode=cat&c=1
(utilize o campo de seleção “Quick jump” para ver a listagem completa de jogos)

Os jogos são Applets Java, é requisito ter a Java Virtual Machine instalada. Não se preocupe, pois se o seu computador não a tiver, será exibido um link para sua instalação.

Boa diversão, mas não abuse e não acesse durante o expediente, OK?


Site da semana: www.everyvideogame.com

Frase da semana: “Estamos numa época em que o Fim do Mundo não assusta tanto quanto Fim do Mês”
um ótimo recurso do Delphi 2007 é o Refactoring. baseado nas funcionalidades de consagradas IDEs para Java e .Net, as versões do Delphi que vieram depois da 7 possuem um recurso chamado "Find units..."

pra que serve?
quando você tenta referenciar uma classe, objeto, método ou qualquer coisa que está declarada em uma unit que não está referenciada na cláusula uses, o Delphi sinaliza um erro de compilação (Ex.: [DCC Error] Main.pas(177): E2003 Undeclared identifier: 'WinExecAndWait32').

o comando "Find unit..." permite localizar a unit onde está a declaração do que você necessita, e permite adicionar através do click de um botão a unit à cláusula uses, permitindo ainda escolher se deve ser na seção interface ou implementation.

como usar?
botão direito em cima do identificador inválido (para abrir o menu de contexto) -> "Refactoring" -> "Find unit..."


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