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2 comentários:

Anônimo disse...

"Na avaliação do presidente da Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), Maurício Laval Pina de Sousa Mugnaini, o maior problema no setor de brasileiro de software se refere à mão-de-obra."....

O curioso não é a carência de profissionais, mas os fatos de que aqueles que já estão na atividade terem de arcar com tributos que, somados aos custos de contabilidade, transportes e alimentação, percebem líquido pouco mais de 30% do que faturam mensalmente.

Enquanto não há uma regulamentação efetivamente adequada ao PROFISSIONAL, é mais do que óbvio que não sobrarão recursos para a atualização, para a requalificação e, com um mercado destes, cada vez menos pessoas "se atrevem" á ingressar na área.

Some-se á isso o fato de que a remuneração bruta do profissional ainda tem sofrido variações díspares e impreterivelmente negativas em relação ao custo de vida.

Curioso, portanto, são os fatos de que, apesar de podermos suprir essa demanda, o descaso do Governo Federal é inconteste, e embaladas por essa onda, as empresas de RH disfarçadas de empresas de TI (a maioria das empresas de TI do mercado nacional), aproveitam para pôr em pauta contratos leoninos e viabilizar a sua interpretação de uma CLT Flex que, com certeza, nem o próprio Gov. do estado de São Paulo entende á que veio.

Não há carência de profissionais, por exemplo, onde se invista e se incentive a formação, a requalificação e a qualidade de vida do profissional.

Quando esse milagre ocorrer por aqui, nesse momento podemos ficar abismados, pois essa é a situação que realmente despertaria a curiosidade.

De outro modo, a matéria é apenas uma balela, a repetição da xerox da cópia do que já foi e continua sendo. Não fala por exemplo de outras atividades, igualmente importantes para nosso desenvolvimento sócio-econômico e tecnológico, mas por onde se olhe, a situação é exatamente a mesma.

Em outras palavras, exceto os cargos políticos e religiosos, quando não ambos em conjunção, são os que se destacam por proporcionar qualidade de vida neste país. Ainda assim, com as raras excessões cabíveis.

10 de janeiro de 2008 às 17:26

Marcos Henke disse...

é... some a isso a falta de regulamentação da profissão. é um ponto polêmico.

se exigirem que para exercer a profissão um programador deva ter curso superior como os médicos, engenheiros, advogados, muitos profissionais em início de carreira terão dificuldades, mas também em contrapartida os profissionais formados seriam melhor remunerados, e estimularia a entrada de profissionais na área.

TI hoje é fundamental para as empresas, para a sociedade... não pode ficar na mão dos picaretas.

mas veja só, é tão polêmico que se eu não pudesse, por exemplo, trabalhar como programador, não estaria me formando, pois não teria dinheiro para pagar a faculdade : )

aí também entra a questão do ensino público acessível a todos... (utopia, claro)

10 de janeiro de 2008 às 17:37